Wednesday, February 28, 2007

Dona da minha história


Quando a gente tem uma certa idade, idade de achar que já é gente, parece que somos invencíveis; mesmo aos 15 a sensação de achar que é alguém, que agora a vida começa a ficar boa é indescritível...podemos tudo! Com 18, 20 (que é até onde eu cheguei) a auto-confiança é enorme; temos o mundo aos nossos pés para fazermos o que bem entedermos da vida...quer sensação melhor que essa? Faculdade, trabalho, carreira, sucesso, viagens...tem dias que parece até sonho; tenho medo de acordar e ter ainda meus inseguros 13 anos, quando eu achava que eu não era boa o suficiente pra chegar a lugar nenhum, não que eu tenha chegado a algum lugar louvável, mas eu cheguei aos 20 anos, e quer lugar melhor que esse? E o que vai ser de mim no futuro? O que eu vou fazer da minha vida? É tanta pergunta que às vezes dá até preguiça de viver a vida pra descobrir...e aí eu me pego com a mesma sensação dos 13 anos, quando eu acordo do sonho de ser a pessoa mais segura do mundo e penso: será que daqui há 10, 20, 30 anos eu vou ter chegado a algum lugar, eu vou ser boa o suficiente pra alcançar tudo o que eu quero alcançar na minha vida? Meu Deus, acho que esse sentimento não acaba nunca...e eu que achava que quando tivesse 20 ia ser a pessoa mais certa do futuro que todos já conheceram...meu futuro é uma incógnita tão grande que eu nem tenho medo; medo de alguma coisa que eu não sei nem o que é? Medo de viver a vida que eu tenho que viver e falhar? Mas falhar no quê? A única coisa que eu quero da vida é ser feliz...e eu vou ter medo de ser feliz? Medo de largar tudo pelo grande amor da minha vida? Medo de mudar de casa, de emprego, de cidade? Eu só tenho medo de não ir até o fim pra conseguir as coisas que eu quero...e o futuro? No futuro eu conto a minha história e vocês saberão o que eu fiz da minha vida; aí sim é que a sensação vai ser boa!

1 comment:

Marina Gurgel said...

Quando eu era pequena, uns 11 anos eu acho, fui ver a peça desse filme lá no Rio, como a minha vó. A peça é linda, bem mais linda que o filme. Com a Andréa Beotrão e a Marieta Severo e só. E é assim também com a gente, a nossa ivda é cheia de improvisos, cheia de reflexos da imaginação, imperfeições mil, nenhum efeito especial. Uma pessoa conversnado com ela mesma se define de crise existencial à esquizoefrenia. Não, não tem jeito, não tem ficçaõ não tem Spielberg nem George Lucas que faça um filme ser melhor e mais mais belo que a nossa realidade.

 
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